De
vez em quando é assim.
Como
se o dia fosse o mesmo,
sufocado
em caixa de marfim.
Minutos
passados a esmo,
episódios
de vida vazia
de
personagens desperdiçados
perdidos
na própria mania
repetida
em papéis amarelados.
Munidos
de inquietação vadia,
mas
de hábitos viciados.
O
resultado? Nada.
Ou
tudo igual.
Tragédia
ou piada?
Qualquer
natal, todo carnaval,
esperança
engarrafada
em
bebida destilada,
Fé
no novo,
alimento
de mito
velho
rito
a
semente do ovo
que
jamais se transforma.
E
jamais irá.
Sobre
a plataforma,
o
vício de repetir-se há.
Obediente
à própria forma
de
personagem crível
ele
segue a norma
de
tornar seu sonho impossível.
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